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Audiência discute orçamento da UERJ

Nesta quarta-feira (27/09), Freixo participou de uma Audiência Pública promovida pela Comissão de Educação da Alerj para discutir o orçamento da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Além dos companheiros de bancada Wanderson Nogueira, Eliomar Coelho e Flavio Serafini e outros parlamentares, também estiveram presentes Ruy Garcia Marques, reitor da universidade; Maria Georgina Washington, vice-reitora; Alfredo Coutinho, Diretor de Planejamento da UERJ, além de representantes do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-Uerj); do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais (SINTUPERJ); da Associação dos Docentes da UERJ (Asduerj) e da União dos Professores Públicos no Estado (UPPE).

O reitor da UERJ destacou a insuficiência dos investimentos recebidos, a incapacidade de arcar com as despesas desde 2016, além de problemas estruturais e espaços inutilizados por falta de manutenção. Já a vice reitora reforçou a prioridade de voltar à normalidade dos pagamentos e lembrou da importância de garantir a acessibilidade nos campi.

Rodrigo Reis, representante da ASDUERJ, fez um resgate dos problemas financeiros da instituição, citando que os restos apagar foram de R$ 90 milhões em 2015 e R$ 350 milhões em 2016. Em 2017 há também o acumulado de atrasos em 2017. "O problema

começou afetando os trabalhadores terceirizados e os estudantes bolsistas, e hoje prejudica todos os servidores das universidades do estado", afirmou.

Ian, membro do DCE da UERJ, afirmou que além da crise financeira, falta vontade política do governo estadual para investir na universidade. "O problema é que a educação pública, gratuita e de qualidade não é prioridade do governo", criticou.

Para encerrar, Freixo comentou os crimes de responsabilidade cometidos por Pezão e lembrou que a bancada do PSOL tem 2 pedidos de impeachment do governo que ainda não foram votados na Alerj. Também defendeu a importância de priorizar a educação nesse momento de crise. "A luta pela UERJ não é importante só para a universidade. É importante para o Rio de Janeiro que a gente quer. É investimento e crescimento para o Estado. Queremos dinheiro para a educação pública e não para os bancos que estão lucrando com a crise no Rio", resumiu.